NORMA – EN 16350:2014
Proteção contra propriedades electroestáticas
A amostra deve ser acondicionada pelo menos 48 horas antes do ensaio e testada a uma temperatura do ar de 23 +/- 1ºC e uma humidade relativa de 25 +/- 5%.
Para luvas de proteção com dissipação eletrostática, cada medida individual deve satisfazer o requisito:
Resistência vertical, Rv < 1,0 x 108Ω.
Advertências e informações adicionais
– Resultados do teste e condições do teste em relação ao teste de resistência vertical.
– A pessoa que usa luvas de proteção com dissipação eletrostática estará em contacto com a terra corretamente, como por exemplo, usando calçado apropriado.
– As luvas de proteção com dissipação eletrostática não devem ser retiradas da sua embalagem, nem abri-las, nem metê-las, nem tirá-las quando se está numa atmosfera inflamável ou explosiva ou quando manuseiam substâncias inflamáveis ou explosivas.
– As propriedades eletrostáticas das luvas de proteção podem ser afetadas pelo envelhecimento, contaminação ou dano, e podem não ser suficientes para atmosferas inflamáveis enriquecidas em oxigénio, onde avaliações adicionais são necessárias.
NORMA – EN 388:2016
Orientações para luvas envergadas por trabalhadores que necessitam de proteção contra objetos que podem originar abrasão, corte ou perfuração da pele, sem sacrificar o conforto ou a destreza no local de trabalho. Esta norma aplica-se a todos os tipos de luvas de proteção em relação a agressões físicas e mecânicas causadas por abrasão, corte por objetos afiados, furos e desgaste.
Definição e requisitos
A proteção contra perigos mecânicos é expressa através de um símbolo seguido por cinco ou seis níveis de desempenho, cada um representando o desempenho de teste contra um perigo específico. A letra na quinta posição corresponde a um nível de resistência aos cortes segundo as normas ISO. Uma letra “P” na sexta posição significa luvas certificadas que fornecem proteção contra impactos. O símbolo de “riscos mecânicos” é acompanhado por seis níveis de desempenho (A-F).
A. RESISTÊNCIA À ABRASÃO Com base no número de ciclos necessários para desgastar a luva de amostra.
B. RESISTÊNCIA AO CORTE POR OBJETOS AFIADOS Com base no número de ciclos necessários para cortar totalmente a amostra a uma velocidade constante.
C. RESISTÊNCIA AO DESGASTE Com base na força necessária para rasgar a amostra.
D. RESISTÊNCIA AOS FUROS Com base na força necessária para furar a amostra com uma punção de tamanho normalizado.
E. RESISTÊNCIA AOS CORTES SEGUNDO AS NORMAS ISO Com base na força necessária para cortar uma amostra utilizando uma máquina específica para o teste de corte (ou seja, tomodinamómetro) sob condições especificadas.
F. PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS SEGUNDO A NORMA EUROPEIA Com base na transmissão medida de energia e força quando a amostra é exposta à queda de uma carga.
Estes níveis de desempenho têm de ser apresentados de forma clara em conjunto com o símbolo existente nas luvas e na embalagem que contém efetivamente as luvas.
EN 388:2016: principais alterações em relação à norma anterior EN 388:2003
1. ABRASÃO Novo papel abrasivo utilizado nos ensaios.
2. CORTES Novo procedimento para o teste Coupe, que também determina se ocorre a perda do fio de corte. Caso ocorra a perda do fio de corte, o novo método de ensaio segundo a norma EN ISO 13977 passa a ser a referência, enquanto o teste Coupe assume um caráter meramente indicativo.
3. IMPACTOS Método de ensaio para áreas que alegam fornecer proteção contra impactos. Menção “P” em caso de aprovação; nenhum código indicado em caso de reprovação.
NORMA – EN 61340-5-1
Proteção contra fenômenos eletrostáticos (Requisitos gerais)