NORMA – EN 388:2016
Orientações para luvas envergadas por trabalhadores que necessitam de proteção contra objetos que podem originar abrasão, corte ou perfuração da pele, sem sacrificar o conforto ou a destreza no local de trabalho. Esta norma aplica-se a todos os tipos de luvas de proteção em relação a agressões físicas e mecânicas causadas por abrasão, corte por objetos afiados, furos e desgaste.
Definição e requisitos
A proteção contra perigos mecânicos é expressa através de um símbolo seguido por cinco ou seis níveis de desempenho, cada um representando o desempenho de teste contra um perigo específico. A letra na quinta posição corresponde a um nível de resistência aos cortes segundo as normas ISO. Uma letra “P” na sexta posição significa luvas certificadas que fornecem proteção contra impactos. O símbolo de “riscos mecânicos” é acompanhado por seis níveis de desempenho (A-F).
A. RESISTÊNCIA À ABRASÃO Com base no número de ciclos necessários para desgastar a luva de amostra.
B. RESISTÊNCIA AO CORTE POR OBJETOS AFIADOS Com base no número de ciclos necessários para cortar totalmente a amostra a uma velocidade constante.
C. RESISTÊNCIA AO DESGASTE Com base na força necessária para rasgar a amostra.
D. RESISTÊNCIA AOS FUROS Com base na força necessária para furar a amostra com uma punção de tamanho normalizado.
E. RESISTÊNCIA AOS CORTES SEGUNDO AS NORMAS ISO Com base na força necessária para cortar uma amostra utilizando uma máquina específica para o teste de corte (ou seja, tomodinamómetro) sob condições especificadas.
F. PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS SEGUNDO A NORMA EUROPEIA Com base na transmissão medida de energia e força quando a amostra é exposta à queda de uma carga.
Estes níveis de desempenho têm de ser apresentados de forma clara em conjunto com o símbolo existente nas luvas e na embalagem que contém efetivamente as luvas.
EN 388:2016: principais alterações em relação à norma anterior EN 388:2003
1. ABRASÃO Novo papel abrasivo utilizado nos ensaios.
2. CORTES Novo procedimento para o teste Coupe, que também determina se ocorre a perda do fio de corte. Caso ocorra a perda do fio de corte, o novo método de ensaio segundo a norma EN ISO 13977 passa a ser a referência, enquanto o teste Coupe assume um caráter meramente indicativo.
3. IMPACTOS Método de ensaio para áreas que alegam fornecer proteção contra impactos. Menção “P” em caso de aprovação; nenhum código indicado em caso de reprovação.