NORMA – ALIMENTAR
Símbolo alimentar (para luvas destinadas a entrar em contacto com alimentos)
A legislação europeia relativa aos materiais de contacto alimentar (Diretiva EC1935/2004) exige que os materiais em contacto com os alimentos não devem ceder os seus componentes para os alimentos e não devem modificar as propriedades organoléticas (isto é, a cor, o cheiro, a textura e sabor) dos alimentos. Os produtos destinados ao contacto com alimentos devem ser rotulados como tal
Orientações para luvas envergadas por trabalhadores que necessitam de proteção contra objetos que podem originar abrasão, corte ou perfuração da pele, sem sacrificar o conforto ou a destreza no local de trabalho. Esta norma aplica-se a todos os tipos de luvas de proteção em relação a agressões físicas e mecânicas causadas por abrasão, corte por objetos afiados, furos e desgaste.
Definição e requisitos
A proteção contra perigos mecânicos é expressa através de um símbolo seguido por cinco ou seis níveis de desempenho, cada um representando o desempenho de teste contra um perigo específico. A letra na quinta posição corresponde a um nível de resistência aos cortes segundo as normas ISO. Uma letra “P” na sexta posição significa luvas certificadas que fornecem proteção contra impactos. O símbolo de “riscos mecânicos” é acompanhado por seis níveis de desempenho (A-F).
A. RESISTÊNCIA À ABRASÃO Com base no número de ciclos necessários para desgastar a luva de amostra.
B. RESISTÊNCIA AO CORTE POR OBJETOS AFIADOS Com base no número de ciclos necessários para cortar totalmente a amostra a uma velocidade constante.
C. RESISTÊNCIA AO DESGASTE Com base na força necessária para rasgar a amostra.
D. RESISTÊNCIA AOS FUROS Com base na força necessária para furar a amostra com uma punção de tamanho normalizado.
E. RESISTÊNCIA AOS CORTES SEGUNDO AS NORMAS ISO Com base na força necessária para cortar uma amostra utilizando uma máquina específica para o teste de corte (ou seja, tomodinamómetro) sob condições especificadas.
F. PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS SEGUNDO A NORMA EUROPEIA Com base na transmissão medida de energia e força quando a amostra é exposta à queda de uma carga.
Estes níveis de desempenho têm de ser apresentados de forma clara em conjunto com o símbolo existente nas luvas e na embalagem que contém efetivamente as luvas.
EN 388:2016: principais alterações em relação à norma anterior EN 388:2003
1. ABRASÃO Novo papel abrasivo utilizado nos ensaios.
2. CORTES Novo procedimento para o teste Coupe, que também determina se ocorre a perda do fio de corte. Caso ocorra a perda do fio de corte, o novo método de ensaio segundo a norma EN ISO 13977 passa a ser a referência, enquanto o teste Coupe assume um caráter meramente indicativo.
3. IMPACTOS Método de ensaio para áreas que alegam fornecer proteção contra impactos. Menção “P” em caso de aprovação; nenhum código indicado em caso de reprovação.
Proteção contra riscos térmicos
Principais alterações:
– Extensão do âmbito da norma para uso doméstico: manoplas/luvas de forno.
– As luvas que atinjam um nível 3 ou 4 de qualquer propriedade térmica devem atingir pelo menos um nível 3 na propagação da chama. Caso contrário, o nível máximo que pode ser alcançado na propriedade térmica correspondente será de nível 2.
– Propagação limitada à chama: proibição da formação de furos. Corte de tempo máximo de pós-combustão para o nível 1. Mudança no tempo de ignição.
– Calor por contacto. Obrigação de testar qualquer material que entre em contacto com o calor.
– Resistência ao rasgo. Este ensaio está incluído.
– Calor convectivo. O teste é realizado sem reforço.
– Novo pictograma, para luvas que não têm proteção contra chamas.
– Introduziu-se um comprimento mínimo quanto a resistência a pequenos respingos de metal fundido está presente.
– Após os testes de resistência ao calor, as amostras não devem apresentar sinais de fusão ou furos.